Uma grande gama de aplicativos bombardeiam os usuários de dispositivos móveis do mundo todo. São aplicativos que tratam a imagem das fotos. Aplicativos que trazem informações sobre tudo. Aplicativos que fazem praticamente de tudo.
Pois nessa linha de aplicativos úteis e inúteis, uma universidade dos Estados Unidos resolveu inovar e desenvolveu um aplicativo que pretende medir os níveis de colesterol dos usuários, o que promete fazer muito sucesso, já que ajudará no controle da qualidade de vida das pessoas.
Os pesquisadores da Universidade de Cornell, do estado americano de Nova York, desenvolveram um dispositivo para smartphones, que ao ser combinado a um aplicativo, ajuda a medir o teor de colesterol no sangue do usuário em pouco mais de um minuto. Basta que a pessoa espete um dedo com uma agulha e retire uma pequena amostra de sangue. Esse sangue será depositado em uma pequena tira de teste com um reagente químico que permita que a cor da tira seja alterada de acordo com o teor de colesterol.
Essa tira é colocada no pequeno dispositivo que foi desenvolvido pelos pesquisadores americanos. Esse dispositivo estará acoplado ao smartphone e posicionará a pequena amostra de sangue diante de uma câmera.
Ao aplicativo cabe analisar a imagem, captando a essência colorimétrica que determinará o nível de colesterol no sangue do usuário. Atualmente o resultado indica a dosagem de colesterol total, no entanto, em breve, uma versão mais calibrada conseguirá obter resultados mais refinados, com um nível de precisão maior. Isso tornará o aplicativo mais prático.
O projeto recebeu o nome de smartCARD (smartphone Cholesterol Application for Rapid Diagnostics). O aplicativo smartCARD, como já é conhecido, poderá estar no mercado disponível para venda ao grande público em apenas um ano.
Vale ressaltar que os pesquisadores da Universidade de Cornell continuam trabalhando para desenvolver métodos ainda mais apurados de leitura: a ideia é chegar ao ponto de ser possível medir lipoproteínas de baixa densidade (o LDL, às vezes chamado de colesterol ruim), medir também os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL, conhecido como o colesterol bom). Também estuda-se um meio de se obter resultados que possibilitem medir os níveis do triglicérides (outro vilão da saúde humana).
A ideia é fazer com que todas essas possibilidades estejam disponíveis na versão que será comercializada em um ano. Agora é torcer para que os pesquisadores tenham sucesso, pois se conseguirem eles farão um bem inestimável para as pessoas que precisam monitorar a saúde constantemente.