Com a crescente da utilização dos smartphones, os aplicativos são a melhor forma de aprimorar o modo com que você realiza suas atividades, agregando recursos a sua vida, com funcionalidades cada vez mais avançadas e que trazem praticidade e dinamismo para simples tarefas do dia a dia, agora intermediadas através do uso da rede e os benefícios que a plataforma traz. Entretanto, na mesma proporção em que surgem aplicativos de grande utilidade e que propiciam o acréscimo de recursos funcionais aos aparelhos, surgem paralelamente outros bastante inúteis e que são baixados apenas a título de renome e exibicionismo.

Esse é o caso do aplicativo Sou Playboy criado pelo paulista Matheus Grijó, que tem por objetivo gerar um certificado de ostentação para os usuários. A aplicação está disponível para download na loja oficial do Android, a Google Play e custa R$ 99, valor muito discrepante quando comparado a outros aplicativos pagos baixados nos aparelhos, tais como jogos que custam, em média R$ 2 e alguns livros que custam aproximadamente R$ 30.

Sou Playboy

A aplicação funciona gerando um certificado de riqueza que poderá ser compartilhado por meio de SMS aos contatos, comprovando que você realmente pode ostentar. A ideia é promover o aplicativo entre os ostentadores de plantão para que comprem o atestado e assim alimentem o objetivo do desenvolvedor com o aplicativo: doar toda a receita lucrativa do Sou Playboy para doar para a instituição de caridade “SOS Sorriso”, de Santos, litoral de São Paulo.

O que motivou a criação desse recurso foi a sociedade de luxo e ostentação sem fim que vivemos. As coisas tornaram-se efêmeras e tudo vira em torno do que se tem e o quanto você pode comprovar e compartilhar isso entre seu círculo de amizades. Assim, muitos jovens que se enquadram nesse perfil não perdem a chance de entrar na onda e mostrar que tem o poder de ostentar e dividir com os amigos o comprovante do seu grau de riqueza, estipulado em R$ 99, valor relevante quando se trata de algo sem utilidade fim alguma.

App ostentação

Cabe ressaltar que essa não é a primeira vez que esse tipo de aplicativo surge nas lojas de apps. Em 2008, um app chamado de “I am rich” disponibilizado na Apple Store por US$ 1 mil gerou bastante polêmica, já que reproduzia apenas a animação de um rubi no visor do aparelho, sendo adquirida por 8 usuários antes de ser retirada da loja.