Na última semana de novembro de 2013 foi feita a divulgação oficial de um vídeo de um novo app para mobiles. Até aí, nada de novo, não é mesmo? A questão é que não se trata de qualquer aplicativo, mas, sim, um game muito especial. Trata-se simplesmente do primeiro jogo de luta de temática homossexual. Você deve estar se perguntando como funcionaria, não é mesmo? A seguir, damos todos os detalhes dessa novidade para o mundo dos games.
O jogo chama-se “Ultimate Gay Fighter” – Em alusão direta ao tradicional campeonato de vale-tudo “Ultimate Fighting Championship”, ou UFC – e que consiste em combates entre lutadores, que encarnam, cada um tipos mais usuais dentro da perspectiva da comunidade gay.
Seu criador, Michael Patrick resolveu estudar esse rico universo, para criar todos esses personagens, para dar muita veracidade a cada um, em todos os detalhes de composição e, é claro, de golpes e estilo de luta, uma vez que se trataria de um conjunto de elementos, no mínimo, inusitado, em se tratando desse gênero de game.
Há, entre diversos personagens, à disposição do gamer, um time muito curioso: desde uma lutadora montada, como drag Queen, chegando até ao gogo boy – que seria um stripper masculino, muito característico de boates voltadas para o público LGBT. Seus movimentos, evidentemente, não poderiam ser totalmente sérios e já há algumas críticas, entre o movimento homossexual, de que muitos seriam, inclusive, bastante estereotipados.
Divergências à parte, o fato é que a ideia para o “Ultimate Gay Fighter” foi concebida após uma noite em que Patrick havia bebido muito, e, ao acordar, no dia seguinte, resolve pesquisar, em busca de qualquer jogo que tivesse bases na temática homossexual. E, para seu espanto, reparou que, de fato, não existiam. “Há milhões e milhões de apps e vídeo games por aí, mas nenhum representa gays e lésbicas", confessou toda sua surpresa à publicação Game Skinny.
O desenvolvedor do título afirmou que criar e adaptar os personagens não foi exatamente uma tarefa árdua, revelando-se, ao contrário, bastante divertida: "O conceito era simples: reencenar os jogos de luta favoritos que jogamos quando crianças, mas inserir gays como os lutadores, com movimentos que se encaixassem com seus interesses e estilos específicos", reflete.
Michael Patrick argumenta, para o público em geral, que o game não deve ser encarado como algo sério, mas sim com bastante humor, em uma forma diferenciada de entretenimento. E destaca, ainda, que, a despeito de os personagens pertencerem ao segmento LGBT, não se trata de um jogo específico para gays, mas sim, para qualquer gamer interessado em diversão. Resume, portanto, sua ideia com a seguinte afirmação: "Não importa a cor da bandana de seu personagem, somos lutadores. O objetivo desse game é curtir o humor que a comunidade gay traz".
O lançamento do game "Ultimate Gay Fighter" está previsto para ocorrer no mês de janeiro de 2014, e haverá versões para todos os sistemas operacionais mobiles – iOS, Android e Windows Phone. Divirtam-se!