De acordo com uma matéria publicada pelo Wall Street Journal, a Apple estaria planejando tornar o eSIM padrão para todos as versões do seu iPhone a partir da linha 14, que deve ser lançada no ano que vem. Vale ressaltar que a tecnologia não é inédita, uma vez que ela foi utilizada também no iPhone XS, sendo o primeiro celular das grandes fabricantes a receber a tecnologia.
Quando foi incluído no iPhone XS, o eSIM permitiu que que o telefone da Apple operasse com duas linhas telefônicas diferentes, sem que fosse preciso instalar uma entrada secundária para chip físico de telefonia.
Tudo indica que o eSIM deve se tornar, aos poucos, o padrão da indústria, uma vez que ele oferece uma segurança maior para os donos dos aparelhos. Caso o celular do usuário seja roubado, por exemplo, os criminosos não vão conseguir remover o chip, o que normalmente é feito para impedir que o aparelho seja rastreado pela vítima.
Com isso, o smartphone poderá ser rastreado por mais tempo, o que poderia ajudar na sua recuperação. Um outro benefício que este tipo de tecnologia traz é uma maior facilidade na sua ativação, já que bastaria apenas escanear um QR Code que será fornecido pela operadora no momento da compra do que seria o chip.
A tecnologia tem se tornado cada vez mais popular em diversos mercados da Europa e da Ásia. Ela facilita a vida especialmente das pessoas que utilizam mais de uma operadora ao mesmo tempo, buscando preços melhores para os pacotes de dados, que hoje em dia são muito mais utilizados do que os serviços de telefonia de fato.
Mesmo nos Estados Unidos, país no qual os consumidores tendem a utilizar apenas uma operadora de telefonia por vez, as três principais empresas do setor já estão se preparando para um cenário no qual os chips físicos não serão mais aceitos pelos principais smartphones vendidos atualmente.