O ultrassom se tornou praticamente fundamental para a área da saúde, já que é por meio dele que se consegue acesso às imagens internas de nosso corpo. No entanto, ele possui uma falha, já que sofre interferência de partes do corpo, como músculos e ossos, o que torna a visibilidade dificultada.
Pois para diminuir essa dificuldade sofrida pelo ultrassom, o professor da Georgia Tech, F. Levent Degertekin decidiu criar uma espécie de forma de levar o ultrassom literalmente para dentro do corpo das pessoas.
Como ele conseguiu fazer isso? Criando uma microcâmera de 1.5 mm que pode ser transportada por dentro das artérias do paciente, tornando possível a visualização em tempo real do funcionamento das partes internas do corpo dele, e sem sofrer a interferência dos músculos e dos ossos.
Essa ideia genial consiste de um pequeno anel de 1.5 mm, que é a câmera propriamente dita, que leva um pequenino pedaço de filme altamente fino, que é capaz de vibrar com movimentos de 5 x 10 mm.
As ondas de som produzidas capazes de reverberar e serem captadas pelos 100 sensores serão transmitidas ao vivo para um monitor externo. Tudo por meio de 13 fios extremamente finos, bem parecido com um filme de ficção cientifica.
E por isso, trata-se de uma ideia genial, já que poderá revolucionar o campo da saúde, permitindo análises mais precisas por parte dos médicos e especialistas de imagens muito mais detalhadas e sem qualquer tipo de interferência que possa gerar algum erro médico.
Até os dias atuais, as cirurgias que se utilizam de imagens de ultrassom para se guiar são bem mais complexas e exigem um número maior de profissionais: são dois médicos dedicados apenas a fazer o exame das imagens produzidas para depois orientar o cirurgião.
Com o sistema da microcâmera desenvolvida por Degertekin, tudo fica muito mais fácil, já que não há a necessidade de dois profissionais exclusivamente dedicados à análise das imagens, e essas, por sua vez, serão muito mais nítidas e confiáveis para guiar os passos do cirurgião.
Isso representará uma mudança importante de paradigma dentro da área da saúde, o que trará muitos benefícios, já que abre caminho para outras ideias relacionadas à busca por imagens internas do corpo humano.
Há também outras utilidades para essa grandiosa invenção, como, por exemplo, colocá-la por debaixo da pele de uma pessoa para verificar quando um osso de fato se recuperou de uma fratura.