A Raspberry Foundation trouxe inovações neste começo de ano, com o anúncio recente da segunda versão de sua plataforma, o Raspberry Pi 2. O segundo modelo da linha de computadores de tamanho reduzido da empresa é até seis vezes mais rápido do que seu antecessor, o Model B+.
Várias novidades cercam o mais recente computador, como sua ampla compatibilidade com sistemas operacionais conhecidos e o suporte gratuito oferecido pelos mesmos fabricantes parceiros, que estará relacionado aos seus conceitos em comum como o Internet das Coisas.
A novidade foi dada junto com a ideia de upgrade do projeto, e no anuncio ainda foram mencionados seis meses de negociação com a Microsoft, que serão necessários para conseguir essa ampliação.
Detalhes sobre o Raspberry Pi 2
O novo computador tem 1 GB de memória LPDDR2, processador ARM Cortex A7 de quatro núcleos de 900 MHz, motor gráfico VideoCore IV e conexão Wi-Fi, USB e HDMI. Segundo informações, o computador tem compatibilidade com os sistemas Linux, e terá futuramente uma conexão com o Windows 10, refletida ainda em meses de suporte gratuito ao sistema.
A principio, porém, a única compatibilidade oferecida em prática é com o Ubuntu, e daqui a alguns meses, a estimativa é de conectividade com todos os outros sistemas.
Já disponível para compras no mercado norte-americano, o modelo está à venda no site oficial, mantendo o mesmo preço de sua versão anterior em US$ 35, que equivalem, no Brasil, ao preço total de aproximadamente R$ 94 (desconsiderando os impostos e taxas de entrega nacional e importação).
O conceito Internet das Coisas
O Raspberry Pi 2 só estará disponível aos fabricantes relacionados ao conceito, mas afinal, o que é o Internet das Coisas? Como um serviço aberto e negócio de conexão online, o conceito apresentado na CES 2015 representa a ideia de criação de um sistema global de registro online, que representa o futuro da computação e da comunicação em desenvolvimento. O programa pretende unir os objetos e aparelhos do dia a dia em grandes bases de dados e redes, unificando ainda redes sociais e internet.
A formação de um único sistema de identificação é a forma de conquistar esse projeto, contando ainda com tecnologias sensoriais e avanços da nanotecnologia para auxiliarem na capacidade de interação e conexão online. Imagine se o mundo todo conseguisse se conectar em um único modo sensorial e inteligente de conexão? Pois é... Esse é o plano.