Com uma popularidade cada vez maior, as impressoras 3D representam um avanço na fabricação de diversos produtos, desde um simples apito de criança até um órgão humano.
Pois é explorando essa imensa capacidade de adaptação da impressora 3D que pesquisadores da Universidade da Califórnia estão testando um modelo da máquina 3D gigante.
A intenção desses pesquisadores é explorar a capacidade de fabricação de objetos da impressora 3D ampliando essa capacidade a níveis jamais atingidos. Com isso, seria possível construir, por exemplo, uma casa inteira em apenas 24 horas! Ou até menos que isso.
Segundo o professor da universidade norte-americana, Behrokh Khoshnevis, a intenção é utilizar a máquina gigante para substituir a grande quantidade de trabalhadores da construção civil e também baratear os custos de construção de casas em todo o mundo.
Segundo o que foi divulgado, a impressora 3D gigante desenvolvida por Khoshnevis seria capaz de construir uma casa usando como base apenas um modelo de computador. Ou seja, na verdade não há nada de muito novo em relação ao modo de funcionamento de uma impressora 3D tradicional. O que há aqui é uma ampliação da atuação da máquina para uma escala muito maior, a da construção civil.
Essa tecnologia empregada pela impressora 3D gigante é conhecida como Contour Crafting, e se de fato se tornar uma realidade, poderá revolucionar toda a indústria da construção civil mundial.
Pense bem, com uma dessas, não haveria a necessidade de tantos homens trabalhando na obra, e o projeto ficaria pronto instantaneamente. A casa seria construída tomando por base um modelo perfeitamente desenvolvido pela impressora 3D gigante. Os custos seriam reduzidos de modo considerável, o que tornaria a construção civil mais eficiente em países subdesenvolvidos, por exempllo.
Com essa redução nos custos, as favelas brasileiras ou indianas, por exemplo, deixariam de existir, pois mesmo pessoas com baixa renda teriam acesso à uma residência mais decente.
Outra função importante que a tecnologia Contour Crafting teria seria após grandes tragédias naturais, como tufões e tsunamis, onde a construção de casas de reposição seria feita de modo rápido e prático, além de barato.
O professor Khoshnevis diz que nos dias de hoje, praticamente tudo é construído de modo automático e rápido, desde os sapatos que usamos até as roupas e os nossos carros. Ele se questiona o motivo pelo qual ainda construímos casas do modo tradicional: a mão.
Se a moda de fato pegar, as impressoras 3D gigantes acabarão tomando empregos de milhões de pessoas que trabalham na construção civil ao redor do mundo. Isso seria a sua principal contraindicação.