Muitos gamers no mundo todo lamentavam a perda de títulos como o clássico DuckTales, do antigo Nintendinho, pois era um grande sucesso, baseado na série de desenhos animados, que acompanhou a infância e pré-adolescência de muita gente.
Recentemente, em 2013, a Sony, por meio de seu console PlayStation 3 resolveu matar a saudade desses nostálgicos, com o lançamento de um novo título, com os saudosos Tio Patinhas, sobrinhos e outros da turma, em grandes aventuras, no jogo DuckTales Remastered – algo como DuckTales Refeito, em livre tradução.
Entretanto, mexer com uma memória de infância de tantas pessoas, pode ser um jogo mais perigoso do que qualquer aventura de game. A seguir, vamos acompanhar mais detalhes sobre o título, para que você veja se vale a pena jogá-lo ou não.
Como é o DuckTales: Remastered?
DuckTales: Remastered é a nova versão do clássico de 1989, que era parte do acervo à disposição do Super Nintendo. Portanto, trata-se, 24 anos depois, de um remake de um título da maior importância daquela geração. Evidentemente, se pensarmos bem, há gerações de gamers mais novas que só tiveram um pouco do gosto do game por emuladores, ou vídeos assistidos no YouTube. Desse modo, a Capcom – desenvolvedora do game – se mostrou muito inteligente em se esforçar para apresentar essa nova versão a jogadores mais novos. Embora uma atitude louvável, era totalmente arriscada, por conta de comparações que pudessem ser feitas entre a nova e a antiga versão.
Primeiramente, é necessário fazer uma observação: o novo título é absolutamente fiel ao jogo original. O jogador continua controlando o Tio Patinhas com pulos, ataques com a bengala enfrentando inimigos, através de 5 cenários, que estavam presentes no game de 1989 - Lua, Minas Africanas, Himalaias, Amazônia e Transilvânia – com lugares secretos, obstáculos, diamantes, enfim, tudo e cada detalhe está em seu devido lugar. E, ao mesmo tempo, tudo diferente. Por quê?
Talvez pela falta de impacto, do novo, esse jogo não consiga impressionar tanto, como no passado. Além disso, embora o visual de cartoon tenha sido mantido, em alguns pontos do cenário, vez por outra, parece ter faltado capricho ao desenvolver as fases, se assemelhando a jogos ligeiros de celular, criado às pressas.
Outro detalhe é o aproveitamento da trilha sonora. Todo fã do desenho – e do game – sabe de cor os incríveis temas musicais. A nova versão faz, em muitos casos, remixes das músicas. Embora não as descaracterize por completo, transforma toda a experiência, deixando-a menos original.
Em meio aos problemas e generalidades da nova versão, o grande ponto positivo fica a cargo da dificuldade dos tempos do velho Nintendo, que era enorme em DuckTales. Em Remastered, isso foi, felizmente, mantido, o que torna o jogo muito difícil de zerar, mesmo da dificuldade mais leve.