Os aparelhos touchscreen trouxeram consigo a demanda por parte dos usuários de telas mais resistentes e que suportem impactos. Acontece que por vezes é quase impossível evitar uma queda ou algum problema com os aparelhos de telas mais finas, ultrapassando os smartphones e chegando nos televisores e outros aparelhos que demandam aprimoramentos em suas telas do ponto de vista de sua segurança, durabilidade e resistência.
Acontece que esse tipo de aparelho está sempre muito exposto ao perigo e um smartphone cair da mão de seu dono não é nada inesperado. Dessa forma, a indústria de tecnologia vem realizando pesquisas e análises com o objetivo de melhorar a qualidade da tela. Sob essa perspectiva, a empresa Gorilla Glass é pioneira no mercado norte americano oferecendo proteções e produtos que garantem muito mais duração e resistência por parte da tela, de modo que muitas vezes a marca chega a vender seu produto como inquebrável, o que sabe-se que não é verdade, até mesmo por exemplos práticos e baseados na realidade.
Entretanto, nos últimos dias, a tecnologia deu um grande salto nesse sentido. Trata-se do estudo realizado pela Universidade norte americana de Akron, que realizou uma análise bastante aprofundada para tentar viabilizar displays mais resistentes para o consumidor e a indústria. O estudo se baseou no modelo que se segue atualmente, onde as telas de LCD e Plasma são revestida por uma substância condutora que é chamada de óxido de índio-estranho ou ITO.
Mas, pode-se verificar que esse tipo de cobertura utilizada, além de pouco disponível e caro é ainda muito frágil, culminando em rompimentos contínuos. A partir dessa análise, o professor de ciência dos polímeros identificou e criou um novo método que possibilita a criação de uma película bem mais resistente e que utilizaria para isso uma camada de eletrodos na superfície do polímero ao invés do ITO para recobrir as telas e, assim, garantir que sua durabilidade seria amplamente aumentada, além de oferecer custos de criação bem mais baixos que os que as empresas assumem atualmente.
Para verificar a viabilidade do projeto e testar sua eficiência prática alguns equipamentos foram revestidos com esse material, ao invés do outro. O fato rendeu bons índices de aprovação, já que mesmo que após intensas quedas e outros impactos o produto se mostrou impacto e até mesmo sem nenhum arranhão em algumas delas. Agora cabe à indústria viabilizar a utilização desse novo material nos produtos.