O Brasil se tornou um dos países que mais tiveram dados de cartão de crédito roubados nos últimos anos. De acordo com as informações que foram divulgadas pela empresa de cibersegurança NordVPN, dados de cerca de 4 milhões de cartões estão sendo vendidos na dark web em todo o mundo. Deste total, cerca de 227 mil cartões de crédito seriam de brasileiros.
A grande maioria dos dados que estão disponíveis em listas que podem ser encontradas na dark web são de crédito, mas também existem dados de cartões que também funcionam na função de débito.
A Mastercard acabou sendo a bandeira que mais teve dados roubados no mundo inteiro, seguido pela Visa e também pela Elo. Para ter acesso a essas informações, os hackers utilizavam as mais variadas técnicas de força bruta, método que consiste em quebrar senhas e outras formas de criptografia por meio de tentativa e erro.
Entre os cartões de créditos brasileiros roubados, 131,9 mil eram MasterCard, 76,7 mil eram Visa e 4 mil eram Elo. Na função débito apareceram mais bandeiras. O primeiro lugar continuou com a MasterCard (5,9 mil), acompanhada de Visa (2,5 mil), Hipercard (1,9 mil), Maestro (1,1 mil) e Elo (218 cartões).
A empresa de segurança classificou o Brasil com a nota 0,6, de risco moderado. A nota é um pouco maior do que a dos Estados Unidos, que ficou com 0,5. Em relação aos preços, os dados de um cartão de crédito de brasileiro custam, em média, US$ 6,54 no mercado ilegal.
Para reduzir os riscos de que seus dados de cartões de crédito sejam roubados, é importante que as pessoas tomem alguns cuidados, como evitar compartilhar as informações com terceiros. Além disso, é interessante utilizar os dados de cartões de crédito virtuais para fazer compras online.
Além disso, a empresa recomenda também que as pessoas acompanhem periodicamente as informações de compras nos aplicativos dos cartões e também com os extratos bancários.