Mais um golpe virtual foi identificado essa semana no Brasil, se utilizando basicamente de uma das formas de comunicação mais utilizadas atualmente: o WhatsApp. Basicamente os cibercriminosos estavam clonando números de telefone e pedindo dinheiro para contatos mais próximos.

Golpe pelo WhatsApp atinge mais de 5 mil vítimas

De acordo com as informações que foram divulgadas pela Polícia Civil, os criminosos que estão orquestrando o esquema estariam entrando em contato com amigos e familiares da pessoa para pedir uma serie de deposito de determinados valores em dinheiro. As mensagens variavam, pedindo a compra de eletrodomésticos em determinados casos e até mesmo a aquisição de carros.

A informação acabou sendo apurada e divulgada pela Célula de Inteligência Cibernética da Polícia Civil do Ceará, que também está sendo responsável pela investigação do caso. De acordo com o levantamento deles, cerca de 5 mil pessoas já teriam sido afetadas no Brasil inteiro.

Golpe pelo WhatsApp atinge mais de 5 mil vítimas

Segundo a Polícia, os criminosos compram chips novos e ligam para a operadora para recuperar um número supostamente perdido junto com um celular roubado. Nesse processo, é possível que informações pessoais das vítimas, como endereço e CPF, também sejam usadas para enganar o atendimento via call center.

Portanto, esse crime não exploraria uma falha na tecnologia utilizada pelo mensageiro, mas sim uma falha geral do sistema de identificação das operadoras de telefonia.  De posse do dispositivo ativado com o telefone, o golpista instala o WhatsApp no celular Android ou iPhone (iOS) e entra na conta do usuário. Caso o perfil não tenha proteção com PIN, o criminoso pode acessar grupos e contatos, além de usar foto e nome do dono original. A partir daí, vítimas podem ser enganadas mais facilmente.

O WhatsApp recomenda que os usuários ativem o sistema de identificação de duas etapas para evitar cair neste tipo de fraude. A Polícia recomenda que as pessoas sempre duvidem de qualquer tipo de mensagem pedindo dinheiro, e recomenda também que as pessoas liguem e tentem conversar com as pessoas para verificar se o conteúdo das mensagens realmente é verdadeiro.